"Zona da tranquilidade" é criada por companhia aérea

Empresa indiana decidiu impedir crianças de voar em algumas zonas dos aviões, nomeada como "zona da tranquilidade". Confira a matéria.

Não é fácil viajar de avião com as crianças, principalmente se a viagem é longa. Para algumas companhias aéreas, esse é um incômodo não só para a família dos pequenos, mas também para os demais passageiros. E para “solucionar” o problema, a companhia área indiana, IndiGo, decidiu criar a “zona da tranquilidade”, ou seja, um espaço em que crianças não são aceitas.

O assunto gerou polêmica, mas a contestação dos pais não foi o bastante e a companhia já implantou essa ideia na maior parte de suas aeronaves.

Imagem: Veja-Abril

Entenda a “zona da tranquilidade”


A zona da tranquilidade ocupa o espaço das fileiras de 01 a 04 e 11 a 14. Nesses espaços, menores de 12 anos são proibidos. Para se explicar, a IndiGo disse que essa é uma decisão voltada para a comodidade de outros passageiros, que não são obrigados a viajarem entre choros, manhas e bagunças.

Dessa forma, a empresa alega que todos poderão viajar com maior comodidade, descansando ou até trabalhando, no caso de profissionais que fazem viagem à negócio.

Polêmica


Essa é uma decisão que gerou polêmicas, dividindo opiniões nas redes sociais, afinal, tem os passageiros sem filhos que apoiaram a decisão, pois para eles, ninguém precisa viajar ao lado de crianças “barulhentas”. Assim como pais que também foram a favor, dizendo que a zona da tranquilidade é o lugar certo para as pessoas que não querem ouvir qualquer barulho feito pelos pequenos, enquanto que as outras partes do avião serão preenchidas por pessoas que entendem perfeitamente as crianças e são solidárias.

Do outro lado, tem os passageiros que alegam que essa atitude é discriminação e isso com certeza vai influenciar, negativamente, na quantidade de assentos disponíveis para as famílias.

A zona da tranquilidade é ilegal?


Conforme especialistas, essa decisão não é ilegal, já que visa o bem-estar de todos os passageiros. Só é uma discriminação no caso do passageiro ser impedido de viajar nesses assentos específicos, quando não houver outros disponíveis. 

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