É
angustiante saber que um filho tem dificuldades em fazer amizades. Ouvir que se
sentem sozinhos e ninguém gosta deles dói no coração. Mas como ajudá-los? Descubra
aqui!
Difícil
imaginar a dor que uma mãe sente ao ouvir de seu filho o quanto ele se sente
sozinho. Ficar isolado de outras crianças, especialmente na escola, é muito
angustiante para os pequenos.
Mas como
responder ao seu filho quando ele lhe disser que não tem amigos? Como ajudá-lo
a lidar com essa situação, sem constrangê-lo? Veja!
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Pixabay/Myriams-Fotos |
Como ajudar seu filho a fazer amizades?
Primeiro, é
aconselhável diferenciar a criança introvertida da isolada para utilizar de
métodos mais eficazes para cada caso. Além disso, é importante saber que
comportamentos de retraimento requer estratégias tanto para o ambiente escolar
quanto em casa.
Os pais
precisam criar um ambiente acolhedor e seguro, de forma a estimular os pequenos
a expor suas opiniões. Nesse, é importante que todos os familiares participem,
sem julgamento para que, aos poucos, a criança se sinta mais confiante.
A
comunicação é um passo fundamental para ajudar o seu filho a fazer amizades.
Outras dicas incluem:
1. Avaliar seus próprios sentimentos
É preciso
analisar os seus próprios sentimentos. Para isso, pergunte-se sobre como essa
situação afeta você, para que assim, seja possível não deixar seus sentimentos
obscurecerem sua visão. Além disso, não deixe que as lembranças de sentimentos
feridos na sua infância ressurjam, evitando assim, projetar seus medos nele.
Assim, o seu
julgamento não será afetado e você estará preparado para ouvir seu filho. Sem
contar que a experiência dele pode ser diferente da que você teve.
2. Analise os sentimentos e necessidades do seu filho
É preciso
identificar quais são os obstáculos que a criança está enfrentando. Para isso,
faça uma análise sobre como ele se sente sobre isso, se fica triste, irritado,
desapontado ou indiferente.
3. Aproxime-o das crianças
Leve o seu
filho para brincar em playgrounds e apresente-o às crianças, perguntando se ele
pode brincar também. Com efeito, ele terá uma referência sobre como agir quando
estiver nessa mesma situação.
Além disso,
convide as crianças da escola para uma tarde em sua casa. Isso vai ajudar o seu
filho a participar das conversas na sala, por conta das memórias dessa tarde
divertida. Outra forma é convidar seus amigos que tenham filhos, da mesma faixa
etária, para um passeio.
4. Observe como ele age entre as crianças, da escola e da família
Seu filho brinca com as crianças da família que são da sua faixa etária ou se isola mesmo entre familiares? O pequeno se sente mais à vontade entre adultos? Saiba que tanto a timidez quanto a precocidade podem ser obstáculos na vida das crianças, impedindo-as de construir relacionamentos.
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Andreia Silveira |
5. Fale com o professor
O professor
é de grande ajuda quando se tratar de amizades na escola. Além de poder ajudar
a criança a fazer amigos, ele pode identificar qual é o real problema para essa
falta de aproximação. Por vezes, ocorre também que o “não tenho amigos” seja
apenas que uma criança não quer brincar com o seu pequeno. Essa é uma questão que
pode ser analisada pelo professor também.
6. Conte com a ajuda de um terapeuta
Se você perceber
que o seu filho está sofrendo com a situação ou mesmo ficando muito ansioso,
conte com a ajuda de um especialista. Converse, primeiro, com o pediatra
responsável e só então busque orientação de um terapeuta infantil. O profissional
possui meios para identificar o que está inibindo o pequeno de se envolver com
outras crianças.
Lembre-se de
que é muito importante se atentar ao comportamento social do seu filho. Isso reflete
muito em sua vida adulta.
Portanto,
ajude-o a superar esses desafios, de forma com que consiga fazer amigos,
identificando a raiz do problema. Assim, você estará ajudando o pequeno a se
tornar um adulto mais forte.
Mas, atente-se
para o fato de o seu filho ser vítima de bullying infantil, pois a sua ajuda
deverá ser diferente. Nesse caso, é importante contar com toda a equipe
educacional para que, juntos, vocês resolvam o problema.
É muito triste quando isso acontece e a culpa, em muitas vezes, é dos pais que não ensinam a seus filhos a serem respeitosos e inclusivos. Passei por isso na adolescência e sei o quanto é horrível.
ResponderExcluirOlá! Obrigada por comentar no CasaCasamentoeFilhos!
ExcluirFico triste que você também tenha sido vítima. Sempre ensinei as minhas filhas sobre respeitar as pessoas e acredito que isso deva fazer parte da educação infantil.
Abraços!